Setor de alimentação animal cresce 2,2% com destaque para o mercado pet

A produção brasileira de rações e concentrados atingiu 43,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 2,2% em relação ao mesmo período de 2024. Esses dados são do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e reforça a resiliência da cadeia de proteína animal, mesmo diante de desafios sanitários e comerciais.

De acordo com Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, a cadeia de proteína animal no Brasil demonstra superação, com avanço na produção e maior diversificação de mercados.

“O país é destacado como um importante fornecedor global de carnes, peixes, ovos e leite. A indústria de alimentação animal no Brasil, por sua vez, tem papel estratégico ao fornecer insumos nutricionais com qualidade e em grande escala, contribuindo para a eficiência produtiva e o fornecimento contínuo desses produtos”, pontua.

O principal destaque foi o mercado pet, que engloba serviços voltados a cães, gatos, peixes, aves ornamentais e outros animais de companhia, que segue em expansão e é responsável por 53,5% do faturamento geral do setor. No período, a categoria de alimentos para cães e gatos atingiu cerca de 2 milhões de toneladas, consolidando-se como um dos principais pilares da indústria.

“Esse resultado demonstra a forte demanda por produtos alimentícios para esses animais, consolidando o segmento como um dos principais pilares do setor de produtos para animais de companhia”, destaca o CEO.

Já os demais segmentos, incluindo a avicultura de corte e postura, suinocultura, bovinocultura, aquicultura e produção leiteira, também apresentaram crescimento, ainda que em ritmo mais moderado, reforçando a relevância da alimentação animal para toda a cadeia produtiva de proteína animal.