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14 ideias para ganhar dinheiro com o mercado pet

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Os pets já eram considerados os melhores amigos dos humanos, mas, com a pandemia, se tornaram parte integral das famílias brasileiras. Com o número de adoções aumentando, o mercado pet de estimação aqueceu e conquistou a mente dos empreendedores brasileiros. Isso mostra o porquê de hoje o Brasil ocupar o 7º lugar em faturamento mundial no segmento, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

Se você pensa em empreender nesse nicho, para Vanessa de Lima, gestora estadual de projetos do Sebrae-SP, o primeiro passo é ter um planejamento bem estruturado. “Neste primeiro momento precisamos pensar na profissionalização de quem entrou no mercado para empreender. É necessário estudo, estar por dentro das tecnologias e saber fazer uma boa gestão do seu negócio.

O segmento fechou 2020 com faturamento de R$ 40,8 bilhões, o que demonstra alta lucratividade, especialmente para PMEs. Segundo Lima, os pequenos empreendimentos conseguem se destacarm por terem mais possibilidade de aproximação com os pets e tutores. “Você saber o nome do pet, ter essa proximidade com o tutor, é essencial. Neste mercado, você tem dois clientes: o pet e o tutor, e os dois são importantes.”

Porém, não são só nas oportunidades que o empreendedor deve pensar na hora de abrir seu negócio. Lima afirma também que são fatores importantes gostar de animais, casar a logística do estabelecimento com um atendimento humanizado, ter profissionalização e entender os direitos e deveres do estabelecimento.

Agora que você já sabe a importância deste setor e as dicas para prosperar, PEGN separou 14 ideias de negócios, de acordo com Lima e Nelo Marraccini, presidente do Conselho Consultivo do Instituto Pet Brasil, para quem quer começar a empreender no mercado pet:

Produtos tecnológicos

Segundo Lima, o desenvolvimento de produtos tecnológicos para pets é uma das tendências a se prestar atenção, mas que pede qualificação do empreendedor. “Existem produtos que deixam o pet cheiroso por uma semana, que diminuem os nós na pelagem e muito mais. São cosméticos com muita tecnologia e que possuem benefícios. É uma boa sacada.”

A dica de Marraccini é que o empreendedor estude a área geográfica que pretende atender e veja se há procura por microchipagem e outras tecnologias que tranquilizem os tutores de pets fujões, como produtos com QR Code e GPS.

Centros de estética e petshops humanizados

Os especialistas concordam que a área de saúde pet é uma das mais reconhecidas e importantes deste mercado. Lima comenta que se faz necessária uma atenção especial às mudanças de comportamento em relação aos pets, que estão adquirindo maior importância no núcleo familiar. Elas implicam que os estabelecimentos tenham atendimento atencioso e diferenciado com os clientes de quatro patas também.

Já para Marraccini, a procura de tutores por tratamentos mais específicos está se intensificando, isso significa que o mercado pede mais profissionais especializados em cirurgias, fisioterapiase que atendam focos específicos (coluna, pele e reprodução, entre outros).

Alimentação natural

A tendência, segundo Lima, segue a busca por parte dos tutores por uma melhor qualidade de vida de seus melhores amigos. Para Marraccini, seja qual for o tipo de alimentação em que o empreendedor pretenda apostar, é preciso pensar com antecedência. “É um investimento alto, o grau de imaturidade no mercado já é grande e pede um conhecimento prévio. É um setor muito competitivo e exigente.”

Além disso, ele alerta sobre os registros no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, que tem uma série de exigências para produção e venda de itens alimentícios.

Acessórios

A produção de acessórios e roupas para os peludos é descomplicada e lucrativa. Segundo Marraccini, os cuidados envolvem usar materiais atóxicos e seguros. A produção pode ser feita em casa ou em uma fábrica, o que importa é casar estilo com conforto e segurança.

Lavanderia

Lima diz que esse tipo de negócio pode ser uma grande ideia. “Você tem caminhas, toalhas, cobertores e vários produtos para pets como brinquedos que precisam ser higienizados de uma forma específica. Tem muito mercado para isso.”

Fotografia

Os fotógrafos apaixonados por animais podem iniciar um negócio para capturar as poses mais charmosas dos peludos, segundo Lima. As possibilidades são infinitas: aniversários, eventos de ONGS, editoriais para os pets influenciadores ou para a divulgação de outros negócios do setor.

Creches e hotéis

A ideia de deixar o pet em casa quando for viajar e pedir para alguém apenas passar para alimentá-lo caiu. Os tutores entendem a importãncia de um ambiente rico em carinho e estímulos para os seus melhores amigos, mesmo enquanto estão viajando ou trabalhando. Pensando nisso, as creches e hóteis nunca se fizeram tão importantes quanto hoje em dia.

Os primeiros passos são pensar em um espaço ideal para receber os convidados e torná-lo irresistível: “É necessário lembrar que estes espaços pedem boa alimentação, estímulos para os animais e uma estrutura para diversão e descanso.” diz Lima.

Marraccini concorda. Para ele, além da estrutura que garanta o bem-estar do pet, são necessários meios de tranquilizar o tutor, como serviço de câmeras que pode ser acessado remotamente.

Consultoria

Segundo Marraccini, uma ótima opção para quem já é um especialista do nicho é ajudar outros negócios e pessoas que estão entrando agora. “É focado em áreas de serviço. São pessoas que já sabem fazer e aproveitam essa experiência para treinar outras pessoas, utilizando até mesmo seus próprios espaços, como pet shops que ensinam banho e tosa.”

Transporte

Se você é tutor de algum animal, provavelmente já se deparou com a situação de precisar levar o seu amigo para outro lugar e não conseguir, pois os serviços de transporte tradicionais possuem várias restrições. Para Lima, o empreendedor pode fazer desta necessidade uma oportunidade. “Temos uma população animal gigante, mas poucos serviços de transporte que oferecem segurança e facilidade para tutores. Tem uma grande demanda.”

Exportação

Para Marraccini focar em exportação de produtos pet é grande negócio no setor. Contudo, ele alerta que é necessário ter conhecimento prévio. “Você precisa de uma estrutura já reconhecida no mercado interno primeiro, se o seu produto já é aceito aqui, fica mais fácil.”

Adestramento

Com cursos, que podem ser feitos online ou em escolas especializadas, o empreendedor pode escolher atuar com comportamento e saúde animal. O adestramento pode ajudar os peludos com ansiedade ou que não fazem as necessidades. O profissional pode até atuar em um treinamento aprofundado, como os focados em cães-guias e animais para terapia assistida.

Banho e tosa em domicílio

Segundo Lima, a facilidade de não precisar se deslocar e ter a oportunidade de tornar uma atividade, muitas vezes estressante para o pet, mais serena, indica uma ótima oportunidade para o empreendedor que quer inovar.

Pet influencer

Segundo Lima, o mercado dos pets influenciadores nas redes sociais está em constante crescimento. Tornar o animal uma celebridade pode ser uma ótima ideia de negócio em dupla com seu melhor amigo.

Dog walker

Mais conhecido como passeador, Lima diz que esse tipo de negócio pode ser feito por meio de aplicativos terceiros que conectam o empreendedor aos tutores ou através de uma empresa própria que pode inclusive prestar serviços para hotéis e creches.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

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