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Pitbull filhote conquista espaço apesar do preconceito

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Pitbull filhote

Injustamente classificado como perigoso, o pitbull vem sofrendo discriminação ao longo dos anos. Mas no rastro do preconceito há cada vez mais conhecimento e espaço para a raça nos lares brasileiros. É a maneira como o tutor trata o pitbull filhote que vai determinar com quais atributos ele vai crescer. Por isso mesmo, é importante reunir o máximo de informações sobre o adestramento do cãozinho e o treinamento pode começar tão logo ele seja levado para casa.

A propósito, nenhum cachorro é naturalmente bravo e violento. O american pitbull terrier, considerado o original da raça, não foi criado para lutar com outros animais. A estrutura  musculosa, a força física, as mandíbulas poderosas foram equivocadamente associadas a um cão potencialmente agressivo. Mas, pelo contrário, eles são dóceis, protetores e companheiros.

Cuidados com o pitbull filhote

Devido ao grande porte, o pitbull filhote precisa de uma alimentação completa e nutritiva logo após o término do desmame. Rações de qualidade que tenham carne entre os ingredientes ou uma dieta natural são mais adequadas, sempre sob a orientaçao do veterinário. Eles crescem rapidamente e precisam de reforço nutricional para fortalecer ossos e articulações. Suplementos alimentares devem ser prescritos por especialistas.

Gastar energia é fundamental a qualquer cão. Para o pitbull filhote, a rotina de exercícios pode começar com caminhadas curtas e ir aumentando o percurso à medida que se tornem maiores. Os passeios são uma oportunidade também para que sejam expostos a novas pessoas, animais, lugares e cheiros, o que contribui para a socialização.

Durante as brincadeiras o pitbull filhote tem o hábito de lamber e morder, o chamado mouthing. É importante é coibir esse costume desde cedo para que o pet entenda que é um comportamento inadequado. Dentre as maneiras de mostrar isso ao filhote estão os sinais indicativos de que deve parar, não deixá-lo que brinque com as mãos do dono e ainda oferecer brinquedos. Mordedores, ossos, bolinhas e cordas feitos com materiais sem risco à saúde canina estão disponíveis no mercado. Em último caso, impor ao cãozinho um ‘’corretivo’’ tem grande chance de funcionar.

O filhote também  pode ser treinado a obedecer comandos simples. Fazê-lo entender ordens como ‘’senta’’, ‘’fica’’, ‘’deita’’, ‘’venha aqui’’ e ‘’volta’’ é bastante útil caso ele corra e pule sobre alguém ou vá para o meio da rua. Mas isso  exige  tempo livre, paciência e persitência do tutor. Se ele não pode assumir essa tarefa, uma medida sensata é contratar um adestrador com experiência para ensinar “bons modos’’ ao cão.

Atenção prioritária para as vacinas. O pitbull filhote, de 6 a 16 semanas, deve ser imunizado com a V10, que previne, principalmente, cinomose e leptospirose. Aos 3 meses de idade, é a vez da aplicação da antirrábica e da gripe canina. Na fase adulta são necessárias doses de reforço das duas anteriores e da giárdia. Em caso de dúvida, o veterinário pode esclarecer quais vacinas e os intervalos em que devem aplicadas. Ele também está apto a tratar das alergias comuns à raça. Devido à pelagem curta, os putbulls filhotes são sensíveis a alérgenos ambientais, de contato e alimentares. Esses casos provocam irritação e vermelhidão da pele, ressecamento e infecções.

Fonte: Redação Panorama PetVet

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