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O que é a síndrome de Cushing em cães?

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síndrome de Cushing
Foto: Freepik

A síndrome de Cushing (ou hiperadrenocorticismo) é uma enfermidade bastante frequente entre os animais de estimação, especialmente em cães idosos das raças poodle, dachshund, terriers e boxer. Nesta condição, o cortisol – um dos hormônios fundamentais para o equilíbrio do organismo do animal – é produzido em excesso. Isso pode resultar em uma série de sintomas e outras doenças, como o diabetes.

O que é síndrome de Cushing?

A glândula pituitária é uma das mais importantes do sistema endócrino. Ela é responsável pela produção de um hormônio chamado ACTH, que estimula as glândulas adrenais a produzirem glicocorticoides.

Na síndrome de Cushing, essa produção ocorre em níveis muito elevados, resultando em vários desequilíbrios, como a quebra excessiva de lipídios, carboidratos e proteínas, um fenômeno conhecido como hipermetabolismo. Além disso, a produção excessiva de corticoides no corpo pode causar ainda mais problemas de saúde, levando ao desenvolvimento de outras doenças.

Sintomas da síndrome de Cushing

  • Sede excessiva e aumento do volume de urina;
  • Aumento de apetite;
  • Ganho de peso acompanhado de aumento da região abdominal;
  • Afinamento da pele;
  • Mudança na coloração da pele para acinzentada;
  • Presença de vasos aparentes (telangiectasia);
  • Maior perda de pelos;
  • Irritabilidade ou agitação;
  • Fraqueza;
  • Atrofia muscular;
  • Alteração no ciclo reprodutivo, no caso das fêmeas.

A doença de Cushing pode ser assintomática em suas fases iniciais. Portanto, mesmo que os animais não manifestem sintomas, é importante realizar check-ups regularmente.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da síndrome de Cushing começa com a observação dos sintomas clínicos. Exames específicos, como estímulo com ACTH e supressão com glicocorticoides, são realizados para confirmar a condição, além de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Se tumores nas glândulas adrenais forem identificados, o veterinário pode recomendar cirurgia para remoção, seguida de quimioterapia se forem malignos. Medicamentos contínuos podem ser necessários para controlar a doença.

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