Após cerca de 20 dias desde as inundações que assolaram o Rio Grande do Sul, o esforço dedicado ao resgate de animais continua. De acordo com o boletim da Defesa Civil, divulgado na terça-feira (21), 12.358 pets foram resgatados no estado.
Conforme publicação da Agência Brasil, no bairro Mathias Velho, em Canoas, um dos mais atingidos, barqueiros e veterinários têm sido acionados para socorrer animais que se encontram em situações precárias, muitas vezes sobre os telhados de casas submersas.
Um terreno próximo à estação de trem conta com um abrigo improvisado, gerenciado exclusivamente por voluntários, já recebeu mais de 2,7 mil bichos, a maioria deles cachorros. Estes números dramáticos refletem a magnitude da tragédia.
A estudante de veterinária e uma das responsáveis pelo abrigo, Katiuska Leivas, enfatiza a importância de encontrar soluções para esses animais.
“Num primeiro momento, esperaremos a água baixar e daremos um prazo para que as pessoas visitem o abrigo e identifiquem os animais. Depois desse período, consideraremos a possibilidade de adoção. Sabemos que muitos não vão retornar para a casa”, diz ela.
Apesar dos desafios enfrentados, a solidariedade tem sido a força por trás desses esforços. Com apoio limitado das autoridades locais, os voluntários continuam a oferecer assistência essencial. Até mesmo o transporte para o novo abrigo em Canoas foi providenciado pela prefeitura da cidade.
Para fortalecer ainda mais os esforços de reunificação, foi criada a página Abrigo Pata Molhada, no Instagram, onde fotos dos animais são compartilhadas, juntamente com atualizações sobre as doações recebidas.
Com informações da Agência Brasil
