O amoroso bulldog inglês pode espantar algumas pessoas com sua cara marrenta, mas o coração desse cãozinho é gigante. Hoje em dia, sua personalidade é mais dócil, mesmo que no passado tenha feito jus a carranca.
Musculoso, ele tem um primo do outro lado da fronteira, no caso, o bulldog francês, mas isso já é um assunto para outro texto. Agora, partiu falar dessa versão da terra do rei?
Rugas são marca registrada do bulldog inglês
Os cães dessa raça costumam ter as patas traseiras maiores que as dianteiras. Mas, não tem jeito, o traço mais característico dos bulldogs sãos as dobrinhas no rostinho.
Se você deseja ser tutor de um cachorro como este, fique muito atento ao condicionamento físico dele. Um pouco mais predisposto ao sedentarismo, eles precisam de uma rotina de exercícios regulares.
Em geral, sua expectativa de vida fica na casa dos 12 anos. Ele costuma medir 35 centímetros, relativamente pouco por ser um “peso-pesado”: 23 quilos.
Nome vem das touradas
Apesar de ser inglês e não espanhol, o bulldog tem sua origem em espécies de touradas. Por volta dos anos 1600, ele era muito utilizado em rinhas de cães e brigas contra touros.
Na época, ele era conhecido como Bull-baiting, algo como isca para touro. Quando essas lutas foram proibidas, a raça quase entrou em extinção, mas, com o passar do tempo, voltou a ser criada e já atendendo pelo “novo nome”.
Não se sabe muito bem de que raça o bulldog inglês descente, mas a teoria mais aceita é que seja de espécimes do Mastiff asiático, que teriam sido levados para a Europa.
Outra teoria diz que seus antepassados podem pertencer a uma raça já extinta, a dos Alaunt.
Parentes até por aqui
Como falamos no começo do texto, além do bulldog inglês, existem variações da raça espalhadas pelo mundo. De maneira geral, são quatro as variações reconhecidas.
A mais famosa, é claro, são os que vem do outro lado do Canal da Mancha, o bulldog francês. A carinha amarrada permanece, mas, nessa variação, o porte do cão é pequeno.
Nos Estados Unidos, o bulldog americano é maior e ainda mais impositivo. Mais magro que a versão da Inglaterra, ele se destaca pelo porte com músculos bem definidos.
E fechamos com um bom e velho cão BR, e não, não estamos falando do amado vira-lata caramelo. O buldogue (escrito em português mesmo) campestre é uma versão típica de nosso solo nacional.
Fã de Fórmula 1
Esse tópico pode causar certo estranhamento, mas com certeza os fãs de Fórmula 1 lembram de um cão em especial quando o assunto são os bulldogs ingleses.
O heptacampeão mundial na categoria, o igualmente inglês (e brasileiro) Lewis Hamilton, é tutor de um cachorro da raça, o simpático Roscoe. Vira e mexe, o piloto leva seu pet para as corridas ao redor do mundo.
O cãozinho não só tem pai famoso, como ele próprio tem uma legião de fãs. No Instagram, Roscoe tem quase 850 mil seguidores.
Cuidados
Se você deseja ser tutor de um bulldog inglês, deverá tomar cuidado com alguns aspectos expostos na sequência. O primeiro deles diz respeito às fofas dobrinhas desse cão.
Você deve dispensar especial atenção a higiene delas. Elas tem que ser limpas frequentemente para evitar alergias e irritações na pele do cachorrinho. Use produtos específicos para esse fim e seque bem, com o auxílio de uma gaze.
No mais, você deve escová-lo semanalmente, mas não precisa se preocupar com a tosa, uma vez que seu pelo é fino e curto.
Por ter o focinho mais achatado, esses cães podem apresentar dificuldade para respirar. Além disso, a raça também possui certa predisposição para problemas cardíacos.