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BRF Pet aposta em categoria super premium natural

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BRF Pet

O Panorama PetVet foi convidado pela Biofresh, marca da BRF Pet, para conhecer a operação de sua primeira fábrica aterro zero, ou seja, que não envia mais nenhum resíduo para aterro industrial.

A planta localizada em Ivoti, no Rio Grande Sul, concentra a produção das rações da marca, que aposta no conceito super premium natural. Além dela, outras das 20 linhas do portfólio também são fabricadas no local.

O diferencial da bandeira, que é o uso de ingredientes frescos, se faz presente da escolha dos fornecedores, ao transporte do produto finalizado. Esse diferencial segue à risca uma tendência do mercado.

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Famílias multiespécie impulsionam mercado natural

Antes vista como uma tendência para o futuro, a alimentação natural para os pets já se tornou uma demanda do presente. No mercado norte-americano, por exemplo, 37% dos tutores já optam por rações naturais.

Além disso, a humanização dos pets tem interferido, inclusive na escolha dos ingredientes que compõem o alimento.

BRF Pet em números

A caminhada da Biofresh começa antes da chegada da BRF Pet. A marca pertencia à HercoSul, que foi adquirida pela empresa nativa do ramo alimentício em 2021. Outro passo da expansão foi a compra, na mesma época, da Mogiana, o que possibilitou o portfólio atual.

Ao todo, o conglomerado reúne 1300 colaboradores, dos quais 48 já têm duas décadas ou mais de casa. Das lideranças, 30% são mulheres.

No que diz respeito a estruturas produtivas, a fabricante reúne cinco plantas industriais, sendo quatro no Brasil e uma no Paraguai. Inclusive, há potencial para expansão. “Isso é uma consequência da demanda de mercado. Ocupamos a liderança no segmento. mas sempre estamos em busca de oportunidades para continuar crescendo”, afirma Denis Nakashima, head de marketing da BRF Pet (primeira foto da matéria).

Se há o desejo de liderar o segmento de rações no futuro, em um extrato dele, esse objetivo já foi alcançado. Com suas marcas no segmento super premium natural, a Biofresh e a Guabi Natural, a BRF já ocupa o topo do mercado.

Entre as duas dezenas de marcas produzidas, existem algumas exclusivas para o mercado externo. A empresa exporta para mais de 20 países, incluído mercados como Rússia, Nigéria e Omã. Mas o mercado latino-americano é o principal alvo, onde atua em 11 países.

A Biofresh atende 3,6 mil pets. No segundo semestre de 2022, a marca apresentou um aumento no faturamento real de 26%, em comparação com o mesmo período de 2021.

Para que seus produtos estejam mais próximos de cada um desses bichinhos, a BRF Pet conta com uma frota própria de 44 veículos e o auxílio de mais de 60 distribuidores.

No chão da fábrica

Uma vez na planta fabril, os produtos sequer saem do caminhão antes de ser testados pelo laboratório mantido pela companhia. A partir das análises, que podem levar horas a depender do conteúdo e da quantidade adquirida, a companhia estabelece sua primeira barreira.

Por vezes, cargas inteiras chegam a ser devolvidas. “Já assinamos notas de devolução que apontavam que a carga seria destinada para alimentação humana”, relata Irina Munaro, consultora de tecnologia e inovação e responsável pela planta, destacando o rigor imposto nas análises.

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Irina Munaro, consultora de tecnologia e inovação, durante visita a planta em Ivoti (RS)

Depois dessa primeira análise, os insumos são direcionados para o armazenamento, de acordo com a sua natureza. Grãos, que chegam em sacos do tamanho de pequenos caminhões, são gradualmente dispostos nos silos, que, posteriormente, alimentarão as máquinas.

As maquinas estão presentes em todo o processo produtivo – da trituração das carnes, ao empacotamento da ração pronta. Os ingredientes frescos permanecem refrigerados até minutos antes de seu uso.

Na hora do envase, uma tecnologia utilizada pela BRF Pet para assegurar uma maior durabilidade para os produtos é a injeção do gás nitrogênio. Esse gás é responsável por reduzir a ação do oxigênio, o que evita o processo de oxidação do alimento.

Devidamente embalado e preparado para ser distribuído, antes de o produto entrar no caminhão e pegar a estrada, falta ainda uma última etapa. As condições do veículo são estudadas e também a possível presença de pragas, o que inviabilizaria o transporte.

Atualmente, a BRF Pet já vive um momento de modernização de sua frota, tendo iniciado recentemente sua primeira rota atendida por veículos elétricos.

A próxima inovação no radar diz respeito aos distribuidores parceiros: é um teste que possibilitará reconhecer que outras cargas foram carregadas naquele compartimento e, com essa informação, eliminar qualquer risco de contaminação cruzada.

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