No mundo pet, agosto é conhecido como “Agosto Verde Claro”, mês dedicado à conscientização e prevenção da leishmaniose em pets. A seguir, conheça tudo sobre essa zoonose.
Leishmaniose em pets: o que é e formas de transmissão
A leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania e é transmitida por meio de picadas de mosquitos infectados. É importante saber que a enfermidade não pode ser transmitida por contato direito com animais ou pessoas infectadas.
No Brasil, por mais que seja uma doença comum em cães, sendo os principais hospedeiros da leishmaniose, os gatos também podem ser infectados com o protozoário.
Por esse motivo, é importante que o tutor fique atento a todos os sinais da doença, bastante comum em regiões de clima tropical e subtropical. Por aqui, grande parte dos registros acontece no meio rural.
Principais sintomas de leishmaniose em pets
- Perda de apetite
- Febre
- Secreção e incômodo ocular
- Lesões na pele
- Fraqueza
- Queda dos pelos
- Emagrecimento
- Crescimento excessivo das unhas
Se notar esses sintomas em seu peludo, leve-o imediatamente ao médio veterinário para uma consulta.
Tratamento da doença e prevenção
O uso de medicamentos específicos é o tratamento mais eficaz contra a leishmaniose. Mesmo que o protozoário continue no corpo, os problemas de saúde são interrompidos e não há mais transmissão.
“É fundamental realizar o diagnóstico precoce em cães, adotar medidas de proteção individual, como uso de repelentes, telas de proteção em residências e coleiras repelentes para cães, além de investir em estratégias de conscientização sobre a doença”, diz Eduardo de Castro Ferreira, pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Essa enfermidade também pode ser prevenida com a vacina. O imunizante pode ser aplicado em cachorros a partir de quatro meses de idade, sendo três doses com intervalo de 21 dias e, depois, anualmente.