Animais doentes, com anemia, doenças transmitidas por pulgas e carrapatos ou que sofrem acidentes precisam de transfusões de sangue para sobreviver. Para que recebam o socorro necessário, a solidariedade de outros pets e de seus tutores é essencial. O procedimento de doação de sangue é simples e seguro, conforme explica Simone Gonçalves, médica veterinária hematologista e diretora do Pet Care Hemovet. A seguir, veja o que é necessário para que seu animalzinho de estimação se torne um doador de sangue.
Requisitos para ser um doador de sangue
De acordo com orientações da Folha de S. Paulo, o animal deve estar saudável antes de realizar a doação. É importante garantir que ele atenda aos seguintes critérios:
- Idade entre 1 e 8 anos;
- Peso mínimo de 27 kg para cães e 4 kg para gatos;
- Temperamento dócil;
- Vacinação e vermifugação em dia;
- Controle regular de pulgas e carrapatos;
- Não apresentar doenças ou ter recebido transfusão anteriormente;
- No caso de fêmeas, não estar prenha, amamentando ou no cio.
Como funciona o procedimento?
Segundo a Pet Care Hemovet, o processo de doação dura cerca de cinco minutos. O sangue coletado é armazenado para emergências futuras.
Antes da doação, o pet passa por exames que atestam sua saúde, reduzindo o risco de transmissão de doenças. Esse check-up inclui hemograma, função renal, testes para leishmaniose e dirofilariose (verme do coração), além de identificar o tipo sanguíneo do animal. Clique aqui para saber mais sobre a doação de sangue de pets.
Quantas vidas podem ser salvas?
De acordo com a BRF Pet, um pet pode realizar até quatro doações de sangue por ano, salvando até 12 vidas. “Uma bolsa de sangue não salva apenas um animal, pois as coletas são fracionadas em hemocomponentes. Com uma única doação, o pet pode ajudar diversos outros animais”, explica Mayara Andrade, médica veterinária da BRF Pet.