Os cães podem ser uma ótima companhia para famílias. É preciso, no entanto, ter muito cuidado na escolha do pet para adoção. A tendência atual é a busca por raças de cachorros que não crescem muito para que se adaptem a espaços menores e possam ter qualidade de vida.
As opções então acabam sendo direcionadas para os cães de porte pequeno que, mesmo chegando à vida adulta, permanecerão com a altura inalterada. Antes de decidir quem será o novo amigo, saiba quais são algumas das principais raças que podem atender às necessidades de tutores, sem comprometer o bem-estar do animal
Cachorros que não crescem são comuns a algumas raças. Confira a seguir:
Beagle – A versão pocket dessa raça não passa de 25 cm. Levar um beagle para casa é como ter uma criança pequena e cheia de energia para animar e fazer toda a família dar risadas. Mas ele também exige cuidado e paciência. Isso porque os animais dessa raça são extremamente enérgicos e curiosos, além de bastante amáveis.
Bichon frisé – Com 30 cm de altura e seu pelo encaracolado, o bichon frisé uma espécie de urso em miniatura para cuidar e criar dentro de casa. São dotados de uma personalidade alegre e sociável, sendo muito apegados aos donos. Além disso, amam correr por aí e, por isso, precisam de brincadeiras e exercícios que os façam gastar energia.
Chihuahua – de origem mexicana, é considerado uma das menores raças de cães do mundo. Inteligente e ativa, é conhecida por sua lealdade e amor incondicionais. São cães com forte instinto protetor. Podem ser um pouco agressivos com estranhos. Mas oferecem muito amor e companheirismo. Com 20 cm de altura, chegam a pesar até 3 Kg e podem viver até 20 anos.
Cocker Spaniel americano essa raça é conhecida pela sua tranquilidade e lealdade. Eles são ótimos companheiros e extremamente dedicados aos seus donos. Eles são muito inteligentes e fáceis de treinar. Atingem 35 cm quando chegam à idade adulta.
Corgi – Era a raça favorita da rainha Elizabeth, da Inglaterra. Tem o corpo ligeiramente alongado e as patas bem curtinhas. O tamanho médio é 30cm. Seu encanto se resume no charme, carisma e alegria. Precisa de um espaço interativo e com muitos estímulos
Dachshund – Popularmente conhecidos como “salsicha” ou “linguiça”, os cães dachshund destacam por terem o corpo alongado e as pernas curtas, movimentando-se como se estivessem carregando algo pesado ou dando pequenos pulinhos característicos quando correm. São muito protetores, independentes e amam correr e brincar.
Fox paulistinha ou terrier brasileiro – é um cachorro que se originou em terras brasileiras e, talvez por isso, pouco se ouve falar desse pequeno. Os animais dessa raça têm em média 35 cm, são cheios de energia e amorosos, gostam de brincar e aprendem facilmente
Lulu da Pomerânia – como nome diz vem da Pomerânia, uma região europeia que engloba partes da Alemanha e Polônia. Pequenino, alguns podem pesar menos de 2 kg e chegar a até 25 cm. A expectativa de vida vai até os 16 anos. Também conhecido como spitz alemão anão, o peludinho não é um cão tão fácil de se encontrar para adoção
Maltês – Uma das raças mais antigas do mundo, o maltês também se tornou conhecido por sua pelagem comprida e cheia, sendo comparado a um pequeno leãozinho na Ásia. Em média, medem de 20 cm a 25 cm. Costumam ser cães muito dóceis, gostam de ser mimados e receber colo.
Pappillon – A raça de cachorro papillon está sempre alerta em relação ao tutor ou a qualquer movimento próximo de casa. Medem cerca de30 cm e costuma ser um cachorro que late bastante, dependendo da educação que recebe. São extremamente brincalhões e precisam de passeios e jogos diários.
Pequinês – Considerada uma das menores raças de cachorro do mundo, tem a aparência de um leãozinho e conquista cada vez mais os novos tutores, que buscam por um amigo de quatro patas versátil e leal. Esse pet se adapta muito bem em apartamentos e casas sem quintal, medindo, em média, 20 cm. Trata-se de um cão que não curte tanto brincadeiras, muito pelo seu baixo nível de energia.
Pinscher – Com fama de irritadinho, o pinscher é uma raça originária da Alemanha e também da Áustria. Com algumas variações de portes, em geral, o pet vive até os 14 anos, em média. A versão em miniatura dessa raça é uma das menores do mundo. Alguns exemplares não chegam a passar de 25 cm. O corpo magro e alongado, assim como o latido fino e agudo, são algumas das características marcantes dessa raça cheia de energia e curiosa.
Poodle – Conhecida por ser uma raça inteligente, leal e com personalidade. O tamanho é relativamente pequeno e ele não cresce muito. Eles são muito fáceis de treinar e incrivelmente obedientes. As versões Toy e Micro To , com até 30 cm, são as mais indicadas para quem procura um companheiro pequeno. Os poodles costumam ter um comportamento bastante enérgico e amoroso, são ciumentos e gostam de atenção
Pug – A inteligência lúdica é a característica da raça. É uma ótima escolha para quem procura um animal de estimação pequeno e não muito dependente. O focinho chato e o rabinho fazendo curvas circulares para cima são apenas duas marcas que tornam pug um cachorro tão singular e querido. Muitas pessoas que moram sozinhas em apartamentos optam por ele, que não passa dos 30 cm, em média.
Shin-tsu – Vinda do Tibete, a raça é muito carinhosa e divertida. São cães muito leais, ativos e inteligentes. Eles também têm um forte senso de proteção. O próprio nome da raça já diz tudo. No sentido literal, shin-tsu seria algo como cão leão ou pequeno leão, referência à pelagem longa e densa do animal. Integram o grupo toy com alturas que variam de 8 cm a 28 cm.
Vira-latas – os cãezinhos sem raça-definida (SRD) também podem ser pequenos. Eles são uma mistura de outras raças, inclusive as menores. Quando filhotes, o veterinário pode ser capaz de estimar o porte que o pet atingirá no futuro, dando alguma ideia sobre o seu tamanho.
Yorkshire terrier – De pelo fino e liso, esse cãozinho pesa entre 2 e 3 kg, com altura que varia de 16 cm a 18 cm. A expectativa de vida é de 13 anos. Os cãezinhos yorkshire terrier estão entre os preferidos de quem busca uma raça de cachorro peludo que não cresce muito. Gostam muito de atenção e, por isso, sentem ciúmes de seus tutores, pedindo para serem acariciados ou que brinquem com eles.
