A ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos participará da PET VET Expo – maior evento do setor veterinário do Brasil. A feira, que acontece de 16 a 18 de agosto em São Paulo, contará com a participação de seis empresas associadas à ABIMO. Os expositores, esperam um aumento de 30% no volume de negócios nos três dias do evento, em comparação à última edição da feira.
Dados do Instituto Pet Brasil (IPB) mostram que o faturamento do setor veterinário foi de R$ 5,9 bilhões (9,9% do mercado pet como um todo) em 2022, com projeção de alta de 16% para este ano. Uma prova de que o cenário continua positivo para o segmento de equipamentos, insumos e produtos usados para o cuidado com os pets.
“A presença da ABIMO na PET VET EXPO é fundamental para que toda a cadeia veterinária nacional tenha acesso a uma indústria preocupada em desenvolver e comercializar um portfólio completo e cheio de inovações capazes de garantir a saúde e a qualidade de vida de animais de pequeno, médio e grande porte”, pondera o presidente da ABIMO, Jamir Dagir Jr.
“A certificação dos dispositivos médicos para humanos dá ainda mais respaldo para o uso veterinário. Por isso, o segmento é um mercado que representa, cada vez mais, uma parcela significativa do faturamento do setor”, explica Paulo Henrique Fraccaro, CEO da ABIMO. A entidade terá um pavilhão próprio, no qual seis associadas vão expor seus produtos: Alfamed Sistemas Médicos, Cardios, FIXVET, Labtest, Neurotec e VMI Médica.
De acordo com o CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária) e a ABHV (Associação Brasileira de Hospitais Veterinários), o Brasil conta com quase 20 mil consultórios veterinários, 3.448 laboratórios especializados em diagnóstico para pets e 104 ambulatórios voltados à assistência à saúde animal. O potencial não para por aí, porque são 155 mil médicos veterinários em atividade e, a cada ano, quase 12 mil novos profissionais entram para atuar no mercado. “Historicamente, nas últimas décadas, o setor pet tem se demonstrado muito resiliente às crises, porque as pessoas não podem deixar de cuidar da saúde de seus animais de estimação. Reflexo disso é o aumento expressivo no número de profissionais em atividade, bem como os avanços constantes da medicina veterinária, com novos dispositivos e equipamentos, e que cresceu exponencialmente após a pandemia”, complementa Fraccaro.