Crescimento do mercado pet estimula novas lojas
A instalação de 36 empresas do mercado pet em Birigui, no primeiro semestre deste ano, consolida uma tendência observada em todo o Brasil: a expansão e ampliação das oportunidades de investimentos no segmento no ano de 2022.
O crescimento foi de 71% em comparação ao mesmo período do ano 2019, evidenciando que os empreendedores locais perceberam as potencialidades do mercado biriguiense. Em relação aos seis primeiros meses de 2021, o aumento foi de 28,9%.
A pesquisa elaborada pela plataforma Observatório Econômico: Indicadores para o Desenvolvimento Local, a partir dos dados do Ministério da Economia, constatou que as duas atividades produtivas que concentraram os investimentos foram: o comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para animais de estimação, com 30 unidades (83,3% do total) e higiene e embelezamento de animais domésticos com seis negócios (16,7% do total).
Das 36 empresas instaladas nos primeiros seis meses do ano, 94,4% são Microempreendedores Individuais (MEIs) e 5,6% são Microempresas (ME). Do ponto de vista da localização, os bairros de destaques foram: o Recanto Verde, que recebeu três unidades, e empatados com duas empresas
cada, estão o Centro; Jardim Nossa Senhora de Fátima; João Crevelaro; Patrimônio Santos Antônio; Quemil; Residencial São José e Vila Xavier.
A lista contempla ainda outros 19 bairros que agregaram uma empresa cada um. A abertura de empresas e o crescimento do segmento repercutiu positivamente no mercado de trabalho do ramo pet da Cidade Pérola, que encerrou o primeiro semestre com saldo positivo de 25 postos de trabalho (61 contratações e 36 desligamentos). E, 65% das vagas abertas, esteve concentrada na faixa etária até os 32 anos.
EXPECTATIVA
Pesquisa realizada pelo Instituto Pet do Brasil (IPB) revela que o setor faturou R$ 46 bilhões em 2021. E, a expectativa para 2022, é de crescimento de 7% a 9%. Para a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), cada vez mais os brasileiros optam por ter um bicho de estimação em casa, proporcionando ao Brasil posicionamento de destaque, ocupando o 3˚ lugar do ranking mundial em relação a população total de animais de estimação.
Segundo o Censo Pet da IBP, o Brasil contava em 2021, com 149,6 milhões de animais de estimação, crescimento de 3,7% em relação ao ano de 2020. Os cães lideraram o ranking, com 58,1 milhões de indivíduos. As aves canoras ocupam o segundo lugar com 41 milhões de indivíduos. Os gatos aparecem em terceiro lugar, com 27,1 milhões, seguido de perto pelos peixes (20,8 milhões). E, depois, se destacam os répteis e mamíferos com 2,5 milhões.
Outro aspecto apontado na pesquisa é o gasto mensal com felinos e caninos, estimado em R$ 200,19 para os felinos e R$ 408,79 para os caninos.
Fonte: Folha da Região