Em busca de parcerias com startups, a Alelo anunciou a abertura de inscrições para o programa de inovação aberta Open Lab. O projeto tem como objetivo a descoberta de novas soluções tecnológicas que impactem o setor financeiro, mirando um futuro acordo comercial com a empresa.
O edital da gestora de benefícios é voltado para startups que estão nas fases de tração e escala – portanto, com certa maturidade empresarial -, e que tenham produtos que contribuam para o modelo de negócios da Alelo. Segundo a companhia, não haverá investimento em dinheiro nos projetos participantes, mas os selecionados poderão, posteriormente, se tornar fornecedores da bandeira de cartões.
“O objetivo do Open Lab é descobrir novas parcerias que tenham sinergia com a empresa e seus desafios internos, encontrando soluções inovadoras nas suas atividades operacionais e corporativas, além de ajudar a alavancar o negócio”, informou a Alelo, em nota.
Como startups podem participar
Para participar do programa, os interessados devem apresentar soluções que se encaixem em um dos quatro desafios propostos: credenciamento de novos estabelecimentos; sistemas para segurança e validação de dados; gamificação para colaboradores; e inovação no mercado pet.
O projeto foi estruturado em cinco fases, começando pelas inscrições que seguem até dia 24/06, no site da empresa. Depois disso, as empresas passam por um filtro que avalia se a proposta inscrita cumpre os pré-requisitos da campanha.
As empresas que passarem pela segunda etapa ainda terão testes de conexão, projeto-piloto e, por fim, chegarão à avaliação final, quando a Alelo divulgará os projetos que vão assinar o contrato comercial. Todo esse processo deve durar cerca de 6 meses, de acordo com o regulamento do Open Lab.
Segundo a empresa, o programa de inovação é uma oportunidade para que as startups testem seus produtos em um mercado que tem acesso a 100 mil empresas-clientes e 700 mil estabelecimentos comerciais-parceiros. Além disso, o processo não demanda uma agenda exclusiva de trabalho, já que todos os produtos continuam sob propriedade intelectual da startup que o criou.
Fonte: Época Negócios