
O faturamento do mercado pet no Brasil deve alcançar R$ 77 bilhões em 2024. O crescimento seria de 12% em comparação ao ano anterior, quando movimentou R$ 68,7 bilhões. As estimativas são da Abinpet e do Instituto Pet Brasil (IPB).
Assim como em 2023, o segmento de pet food, que engloba alimentos industrializados para animais de estimação, deve se destacar, representando 54,9% do volume de negócios da indústria, com um total de R$ 42,3 bilhões.
A venda de animais por criadores corresponde a R$ 8,1 bilhões, ou 10,6% do faturamento do setor. Logo em seguida aparecem os produtos veterinários, que contribuem com R$ 8 bilhões, ou 10,4%. Já os serviços veterinários ocupam a quarta posição em receita – R$ 7,5 bilhões, o que equivale a 9,8%.
Faturamento do mercado pet por segmento
(em bilhões de R$)
Canais de venda que impulsionam o faturamento do mercado pet
Na análise por nicho no varejo, o levantamento aponta que os pequenos e médios pet shops são os principais impulsionadores do setor, devendo gerar cerca de 48,7% do faturamento, o equivalente a R$ 37,5 bilhões até o final do ano.
Em segundo lugar, estão as clínicas e hospitais veterinários, responsáveis por 18% do faturamento, ou R$ 13,8 bilhões. Completando o top três, as mega stores devem alcançar R$ 7,2 bilhões, representando 9,4% do total.
Dentro do segmento de e-commerce, o varejo especializado também é o que mais vende. Os pet shops virtuais representam 40,6% do faturamento das vendas online, ou R$ 2,4 bilhões, seguidos pelas lojas virtuais das mega stores, com 26,8% ou R$ 1,6 bilhão, e lojas virtuais de pequenos e médios pet shops, com 21,5%, o equivalente a quase R$ 1,3 bilhão.
“Os brasileiros aprovaram a comodidade da compra online. Os consumidores também aproveitam esses canais para promoções exclusivas e facilidades como assinaturas de produtos. Assim, quando o alimento está acabando, ele sabe que já existe uma entrega agendada”, diz Caio Villela, presidente-executivo do IPB.