
Depois da novela sobre a proibição ou não da venda de pets em São Paulo, uma das mais importantes metrópoles do mundo anunciou que cães, coelhos e gatos não poderão mais ser vendidos no varejo especializado. As informações são do Grande FM.
A lei é da Prefeitura de Nova York entrou em vigor na virada do ano e tem como objetivo coibir a criação de animais de estimação com o único objetivo de reprodução e venda. Em paralelo, a legislação prevê que o mercado pet atue incentivando a adoção.
De acordo com estimativas, os Estados Unidos concentram aproximadamente 10 mil criadouros de animais domésticos, mas menos da metade, apenas 3 mil, são devidamente regularizados.
Além de atuarem de maneira ilegal, por vezes, esses criadouros não seguem as regras vigentes para a criação de animais, o que acaba levando aos maus tratos e condições insalubres.
Mercado é contra proibição de venda de pets
O mercado pet não viu com bons olhos a lei que proíbe a venda de animais de estimação nesses espaços. De acordo com o setor, a proibição não vai dar fim a comercialização e ainda prejudicará gravemente o equilíbrio financeiro desses negócios.
Em outras 300 cidades do país, regras similares foram aprovadas.
São Paulo desistiu de proibição
Por aqui, a história foi similar, mas, pelo menos por enquanto, o desfecho foi diferente. Com uma recepção ruim por parte do mercado pet, o projeto de lei que proibiria a venda de pets foi vetado.
Segundo o veto do governador Tarcísio de Freitas, a proposta contraria a liberdade constitucional de inciativa econômica e bloqueia o “exercício responsável de atividades comerciais”.
Empresários mantiveram interlocução com o chefe do executivo estadual para reforçar essa tese.