É fundamental manter a atenção à saúde dos animais de estimação, sem relaxar nos cuidados. No caso dos gatos, algumas zoonoses ainda são comuns, especialmente as micoses causadas por fungos, que se proliferam com o calor e a umidade.
Essas infecções ocorrem por contato direto com um pet infectado ou superfícies contaminadas. “Desde o solo contaminado até matéria orgânica em decomposição, presas infectadas ou até mesmo outros animais podem ser fontes de contaminação”, explica a veterinária Roberta Fornagieri do Amaral, em entrevista ao portal Metrópoles.
Segundo a especialista, algumas dessas zoonoses podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos, como a dermatofitose, que resulta em lesões circulares na pele do gato, acompanhadas de coceira e queda de pelos, e a esporotricose, que se manifesta com lesões cutâneas, nódulos subcutâneos e ulcerações. Outras micoses que comumente afetam os felinos incluem:
Candidíase cutânea
Afeta a pele e as membranas mucosas do gato. As lesões podem ser dolorosas e frequentemente estão associadas a problemas de saúde subjacentes.
Histoplasmose
Os gatos podem contrair essa doença ao inalar esporos de fungos ou ingerir presas infectadas. Os sintomas incluem problemas respiratórios, perda de peso e letargia.
Para proteger o pet dessas doenças, é essencial mantê-lo dentro de casa. De acordo com a veterinária Gabriela Delfino, higienizar o ambiente e evitar o contato com animais infectados também são medidas importantes para prevenir a contaminação. “Uma alimentação equilibrada e consultas regulares ao veterinário são fundamentais para a saúde do gato”, alerta.
Roberta Fornagieri do Amaral também recomenda que os tutores realizem limpezas higiênicas no gato, mas sem exagerar nos banhos. Nadar, por sua vez, deve ser evitado, já que a umidade excessiva pode agravar a situação.