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Conheça o empresário do mercado pet que já morou nas ruas de São Paulo

Quando era adolescente, Cleber Santos morou nos arredores da Praça da Sé, na região central de São Paulo. Lá ele conheceu o cachorro Grafit, que o adotou na mesma hora, como ele costuma dizer. Dali em diante, a vida de Cleber mudaria para sempre. Nesse episódio de ‘Bichos na Escuta’, a jornalista Giuliana Girardi conta a história do empreendedor do mercado pet que fatura R$ 1,8 milhão por ano e conheceu o amor pelos animais através do vira-lata Grafit. Consultora do podcast, a veterinária Rita Ericson também participa do episódio. Ouça o podcast completo no player acima.

“Ele me escolheu porque, até então, eu não tinha amor nenhum por animais. Mas quando vi, eu estava literalmente dividindo a minha marmita com ele.”
— Cleber Santos, empresário do ramo pet

Cleber decidiu sair da casa da mãe aos 13 anos e viveu por cerca de dois anos e meio na rua, entre o Centro e a cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo. O vira-lata Grafit, seu fiel escudeiro nessa época, o acompanhava em todos os bicos que fazia pela cidade. Foi quando começou a trabalhar como auxiliar em uma petshop e se identificou com a área. Em seguida, Cleber se alistou para as Forças Armadas, onde foi designado para cuidar dos cães do Exército e começou a se especializar em adestramento de animais. Hoje ele atende mais de cem cães em sua empresa de adestramento e hospedagem de animais: “Meus filhos e meus cães são tudo para mim. Não consigo ficar um dia sem eles”, ele conta.

Consultora do podcast Bichos na Escuta, a veterinária Rita Ericson explica que os cachorros aprendem diariamente, a todo momento, a partir dos estímulos promovidos por seus tutores. Segundo ela, os cachorros buscam sempre a atenção dos humanos como recompensa de suas ações.

“Desde que o cachorro entra em contato com humanos, ele vive entendendo o que faz que gera determinada reação e o que ele faz que ninguém dá bola e, por isso, ele não vai repetir, porque o cachorro sempre quer atenção”, ela afirma.

Fonte: G1

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