À medida que a medicina veterinária avança, os cuidados com o pet idoso estão se tornando cada vez mais especializados e seguros. Cirurgias e procedimentos médicos podem ser necessários para reverter alguns problemas nesses animais e a anestesia desempenha um papel fundamental nesse processo.
“A segurança e o conforto do animal durante o processo anestésico são prioridades absolutas. A tecnologia avançada, fármacos modernos e os protocolos de anestesia mais seguros trouxeram evolução para as operações e permitem que o pet idoso passe por procedimentos cirúrgicos com riscos mínimos”, afirma Eliane Benatti, cirurgiã do Hospital Veterinário Taquaral.
Busca pela qualidade de vida do pet idoso
Eliane reforça que é preciso confiar que os avanços tecnológicos e os treinamentos das equipes cirúrgicas da medicina veterinária convergem cada vez mais para procedimentos menos invasivos, eficazes, ágeis, com recuperação mais rápida no pós-operatório e menos sequelas. “Não raro, um animal vem a óbito por falta de uma cirurgia feita no momento certo que lhe daria mais anos com qualidade de vida, cirurgia postergada ou evitada devido a um medo do tutor fundamentado numa visão antiquada e desinformada”, ressalta.
“Tem pessoas com 60 anos que são saudáveis e parecem ter 20 anos. E tem os de 20 anos que vivem desregrados e apresentam um organismo semelhante à de um idoso de 60 anos. É assim também com muitos animais em que a idade é relativa. Está cada vez mais comum atendermos animais com 18 anos e eles aparentarem ter sete anos e isso tem que ser levado em conta”, explica o anestesista Gabriel Aquino.
A decisão de submeter um pet idoso à anestesia não deve ser tomada de ânimo leve. “Cada caso é único e a decisão deve ser baseada na avaliação completa do estado de saúde do animal, expectativa de vida e qualidade de vida pós-procedimento”, finaliza Eliane.