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Consulta pública debate inteligência artificial na veterinária

 Inteligência artificial

A inteligência artificial e seus possíveis usos são assuntos que não saem do noticiário nos últimos meses. Agora, esse debate chegou também ao segmento de medicina veterinária. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) abriu, até o fim do ano, uma consulta pública sobre o uso de IA no desenvolvimento e ciclo de vida de remédios para uso veterinário e humano.

“O objetivo é abrir um diálogo com produtores, acadêmicos e outros reguladores para discutir caminhos a seguir, garantindo que todo o potencial dessas inovações possa ser aproveitado para o benefício da saúde dos pacientes e dos animais”, comenta Peter Arlett, chefe de análise de dados e métodos da EMA.

“O uso da inteligência artificial está se desenvolvendo rapidamente na sociedade e, como reguladores, vemos cada vez mais aplicações no campo dos medicamentos” afirma Jesper Kjaer, diretor do Centro de Análise de Dados da Agência Dinamarquesa de Medicamentos.

Inteligência artificial: oportunidades e desafios

Durante todo o ciclo de vida de um medicamento, ferramentas de inteligência artificial e machine learning podem ajudar em diversos partes do processo, principalmente no que diz respeito à análise de dados.

Dentre os possíveis usos, estão uma seleção mais assertiva de voluntários, um menor uso de modelos animais na fase pré-clínica e, também, uma maior facilidade para a análise dos dados finais do estudo.

Por outro lado, empregar a tecnologia nesses processos compreende aceitar alguns novos desafios, como lidar com algoritmos, riscos de falhas técnicas e até mesmo ataques hackers.

Por isso, a EMA colhe opiniões de especialistas até o dia 31 de dezembro para adquirir um panorama completo sobre o assunto.

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