
A Justiça de São Paulo determinou na segunda-feira (29) que a Polícia Civil apure com a empresa Gollog se o comandante do avião sabia que o cão Joca estava a bordo. As informações são do portal g1.
O cãozinho da raça golden retriever, de 5 anos, morreu em abril, devido a um erro no serviço de transporte aéreo de animais. Ele deveria desembarcar em Sinop (MT), onde moraria com seu tutor João Fantazzini, mas foi enviado para Fortaleza (CE) e depois mandado de volta a SP. O trajeto, que seria de até 2h30min, durou cerca de 8 horas.
Investigação do caso cão Joca
Relatório final do caso indica que “houve efetivo erro no embarque do animal” em uma caixa de transportes lacrada.
O juiz Gilberto Azevedo Costa requisitou informações sobre a sindicância interna da empresa Gollog e as medidas tomadas após o falecimento de Joca. No início do mês, a Polícia Civil de São Paulo encerrou a investigação e ninguém foi indiciado.
Além disso, o magistrado incluiu um pedido de apuração à Infraero, mas a gestão do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), onde o cão embarcou, é de responsabilidade da GRU Airports.
O laudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP) revelou que o golden retriever foi vítima de um choque cardiogênico – quando o coração não consegue mais bombear o sangue para os órgãos.
Ainda de acordo com o portal g1, o supervisor operacional de logística da Gollog afirmou que os aviões para Sinop e Fortaleza estavam próximos, e que os funcionários colocaram a caixa que estava Joca na posição de embarque da aeronave que iria para Fortaleza. Por isso, o cachorro embarcou no voo errado.
No total, 12 pessoas foram ouvidas nas investigações, inclusive o tutor e funcionários da companhia. O Ministério Público e um juiz ainda vão se manifestar sobre o inquérito da Polícia Civil, e podem pedir que mais apurações sejam feitas.