
Dados animadores para a indústria pet! Segundo projeções da Associação Brasileira de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o setor produtivo do mercado animal deve faturar R$ 46,42 bilhões até o fim do ano. As informações são do Diário do Comércio.
Em comparação com 2022, um crescimento dessa importância representaria um avanço de 10,6%. Para chegar ao montante, a associação usou como base os dados dos primeiros meses deste ano.
Nem tudo são flores na indústria pet
Mas não pense que os empreendedores da indústria pet não têm suas dores. A principal delas é a carga tributária. De acordo com a Abinpet, 50% do valor pago pelo consumidor final é composto por tributos como ICMS, IPI e PIS/COFINS.
Para se ter uma ideia da pressão tributária sobre esses produtos, ela é comparável ao exercido naqueles que podem causar vícios e malefícios a saúde, como bebidas alcoólicas e o cigarro.
Maior fatia do bolo vem da nutrição
Voltando a falar sobre o lado bom, dentre a indústria pet, o setor mais aquecido é o de nutrição animal. Segundo a Abinpet, do faturamento total, 78% deve vir dele.
Com um crescimento de 9,4% em comparação com 2022, o faturamento total deve chegar a R$ 36,4 bilhões.
O pódio é fechado com produtos veterinários (R$ 6,87 bi, avanço de 16%) e bem-estar e higiene (R$ 3,08 bi, crescimento de 15%).
Previsão é crescer mais de 15% até 2024
Se 2023 parece um bom ano, 2024 pode ser ainda melhor. Um levantamento realizado pela Comissão de Informação de Mercado do Sindam (Coinf), prevê crescimento de 15% para o próximo ano.
Esse otimismo vem, muito em parte, pela população animal cada vez maior no país. O Brasil já ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de nações com mais bichinhos de estimação, totalizando 149,6 milhões.