
Com cerca de 180 mil pets já atendidos, a APet vem ganhando protagonismo no mercado brasileiro de saúde animal. Pioneira no segmento de planos de saúde para pets no pais, a empresa fechou 2024 com o faturamento de R$ 10 milhões, um crescimento de 60% em relação ao ano anterior, e projeta quase dobrar esse número em 2025 – R$ 20 milhões.
A empresa foi fundada em 2014 por Luiz Gênova, que trouxe sua experiência profissional no mercado de seguros para o mercado pet, após detectar a ausência de planos de saúde veterinários no país. Inspirado por modelos internacionais, o CEO criou um sistema baseado em reembolso e liberdade de escolha, que permite ao tutor levar seu animal a qualquer clínica de confiança, em vez de ficar limitado a redes credenciadas. A companhia também é uma das fundadoras e associadas da Associação Brasileira de Planos de Saúde Pet (ABPSP).
“Criei a APet com o propósito de garantir acesso à saúde e cuidados aos pets, ajudando os tutores a se planejarem financeiramente. Com uma mensalidade acessível, eles evitam surpresas e gastos inesperados em situações de emergência, já que o valor necessário já foi pago parceladamente”, explica.
O grupo trabalha com mais de 1.300 clínicas parceiras em todas as regiões do Brasil. “Geramos a elas uma receita adicional com clientes que não chegariam espontaneamente. Em média, estamos falando de um aumento de 20% no faturamento, sem que a clínica precise ampliar sua estrutura, já que ainda tem capacidade ociosa”, afirma.
Como funcionam os planos de saúde da APet?
A rede de serviços da APet abrange cobertura veterinária completa, que pode incluir telemedicina 24/7, consultas presenciais, exames, cirurgias, internações, fisioterapia, acupuntura, aplicação de vacinas, castração, assistência funerária e até hospedagem do pet. Tudo depende do plano contratado e do canal de distribuição. Atualmente, a empresa comercializa cinco planos diretamente ao público.
Além disso, há planos personalizados para grandes parceiros como Itaú e Assaí. No caso do Assaí, os planos são vendidos nas 300 lojas da rede, integrados ao cartão da marca. Já no Itaú, os produtos aparecem na aba de seguros, disponíveis para contratação no aplicativo do banco.
O processo de reembolso é 100% digital. O tutor preenche um formulário, anexa a nota fiscal e o laudo, podendo acompanhar todo o andamento pelo sistema. O prazo para reembolso é de até sete dias. Caso o tutor não queira arcar com o valor antecipadamente, a central de atendimento entra em contato diretamente com a clínica escolhida para viabilizar o pré-pagamento, se necessário.
Além da venda direta, a empresa trabalha com o modelo de “assistência pet” acoplado a produtos como seguros residenciais, planos funerários ou cartões de benefícios. Nesses casos, a cobertura é mais simples, mas ainda assim relevante, garantindo o primeiro cuidado imediato ao pet. Nessa frente, a APet já atende cerca de 150 mil pets. Já a base de planos individuais gira em torno de 30 mil animais. O plano também inclui telemedicina humana para toda a família, seguro de acidentes pessoais de R$ 5 mil e sorteio mensal de R$ 5 mil.
Outro diferencial é o clube de vantagens, com descontos em produtos e serviços, e uma tag localizadora com QRCode colocada na coleira do pet — um recurso útil em caso de fuga.
Expansão com responsabilidade
A APet já recebeu convites para expandir internacionalmente, em mercados como Argentina, Portugal e Estados Unidos, mas a prioridade é consolidar a operação no Brasil. “Ainda temos muito para desenvolver por aqui. Queremos alcançar a marca de 1 milhão de pets cobertos pelos nossos planos nos próximos cinco anos. Para isso, queremos crescer com estrutura, investindo em tecnologia, como inteligência artificial, mas sem abrir mão do atendimento humanizado”, conclui Gênova.